Mossel Bay (inicialmente Aguada de São Brás) é, não só para nós portugueses como para os sul africanos, um marco histórico. Foi aqui que em 1488 Bartolomeu Dias aportou após ter passado o Cabo da Boa Esperança. Toda a cidade respira história, destacando-se o "Bartolomeu Dias Museum Complex" onde encontramos o Museu Maritimo (está aqui exposta uma caravela - reprodução da que aqui chegou em 1488 - que em 1988 navegou de Lisboa a Mossel Bay), a árvore correio (Post Office Tree, declarada património provincial e onde, segundo a tradição, era deixado o correio), a fonte "Aguada de São Brás" (ainda hoje nela corre água!), um aquário, uma estátua do navegador, etc.
A cidade é muito simpática e acolhedora. Em diversos locais há referências a Portugal/descobrimentos.
Muito perto da entrada do "Complex" várias bandeiras e entre elas a portuguesa.
Entrada para o Museu Marítimo
No interior a caravela (réplica daquela em que Bartolomeu Dias navegou) que em 1988, nas comemorações dos 500 anos da chegada de Bartolomeu, navegou de Lisboa até aqui, sendo recebida pela Armada Sul Africana numa cerimónia bem documentada no museu. De referir que primeiro foi aqui colocada a nau e só depois foi construido o museu, envolvendo-a.
Abaixo está a árvore onde em 1500 Pedro de Ataíde terá deixado uma carta dentro de uma bota e onde contava os problemas que teve em Calcutá. Em 1501 a carta foi encontrada por João da Nova, quando ia a caminho da India. Este terá sido o primeiro posto dos correios na África do Sul! A grande árvore - uma Sideroxylon inerme (que grande palavrão!) - continua a crescer/reproduzir-se e foi declarada Património Provincial. Em 1988 foi ali colocada a estátua de Bartolomeu Dias.
Placa junto à árvore
"Marco" de correio evocativo (pode ser usado)Placa junto à árvore
Vista da Baía
Vistas diversas do centro de Mossel Bay
Urbanização junto ao mar Piscinas naturais
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Amigos
ResponderEliminarIrei ter o previlégio de conhecer no próximo mês de Abril (2008) esse local "mágico" representativo dos esforços e sofrimentos dos nossos gloriosos antepassados!
Que orgulho sinto em ser português. A minha mulher partilha integralmente os meus sentimentos!
VIVA PORTUGAL ! ! !
Calorosas saudações
Amigos
ResponderEliminarA evocação da Baía de S. Brás leva-me a partilhar convosco esta informação pessoal, em primeira mão.
Sou a escritora Deana Barroqueiro e já tinha publicado em 2002 um livro de viagens e aventuras de Bartolomeu Dias - O Cometa, uma viagem impossível - que fazia parte da minha colecção juvenil Cruzeiro do Sul, com a qual pretendi criar uma saga dos nossos aventureiros, durante o período dos Descobrimentos, destinada a leitores jovens (não crianças), nos moldes dos romances de Emílio Salgari. Procurei recriar os mundos visitados pelos portugueses, tal como eles os viam na época. A colecção passou despercebida aos nossos MEDIA e críticos, apesar de ter por trás um trabalho de investigação de 15 anos.
Por isso, estando agora numa nova editora que me deu grande visibilidade e tendo ganho um prémio literário com o meu último livro, "D. Sebastião e o Vidente", decidi recuperar essa personagem fascinante que foi Bartolomeu Dias e escrever um romance histórico para um público mais diversificado e, assim, O Capitão do Fim já está no prelo e sairá seguramente antes do Natal.
Esses lugares que percorreu, eu descrevi-os no meu romance a partir de testemunhos da época e fiquei feliz por ver que há muita gente que partilha a minha paixão pela fabulosa saga dos portugueses.
Boas leituras e ainda melhores viagens!
Com simpatia
Deana Barroqueiro
d.barroqueiro@netcabo.pt
http://deanabarroqueiro.blogspot.com
Amigos
ResponderEliminarA evocação da Baía de S. Brás leva-me a partilhar convosco esta informação pessoal, em primeira mão.
Sou a escritora Deana Barroqueiro e já tinha publicado em 2002 um livro de viagens e aventuras de Bartolomeu Dias - O Cometa, uma viagem impossível - que fazia parte da minha colecção juvenil Cruzeiro do Sul, com a qual pretendi criar uma saga dos nossos aventureiros, durante o período dos Descobrimentos, destinada a leitores jovens (não crianças), nos moldes dos romances de Emílio Salgari. Procurei recriar os mundos visitados pelos portugueses, tal como eles os viam na época. A colecção passou despercebida aos nossos MEDIA e críticos, apesar de ter por trás um trabalho de investigação de 15 anos.
Por isso, estando agora numa nova editora que me deu grande visibilidade e tendo ganho um prémio literário com o meu último livro, "D. Sebastião e o Vidente", decidi recuperar essa personagem fascinante que foi Bartolomeu Dias e escrever um romance histórico para um público mais diversificado e, assim, O Capitão do Fim já está no prelo e sairá seguramente antes do Natal.
Esses lugares que percorreu, eu descrevi-os no meu romance a partir de testemunhos da época e fiquei feliz por ver que há muita gente que partilha a minha paixão pela fabulosa saga dos portugueses.
Boas leituras e ainda melhores viagens!
Com simpatia
Deana Barroqueiro
d.barroqueiro@netcabo.pt
http://deanabarroqueiro.blogspot.com
Descobri agora(2014) este post sobre a Caravela Bartolomeu Dias.
ResponderEliminarTouxe-me à memória dois dias e noites que passei em 1988 aquando da sua viagem para Mossel Bay. Tenho fotografias ilustrativas, é uma grande honra ter viajado e desempenhado todos os trabalhos, inclusive leme (de cana ou direto).