Descendo a Av. Eduardo Mondlane (antiga José Cabral), depois de passar a Catedral, o Conselho Municipal, a Marisqueira... inicio este passeio mostrando, agora totalmente recuperado, o edifício onde funcionou uma das casas de modas mais famosas de Nampula nos anos 60...70 (do século passado!), a Casa Dias (actualmente um estabelecimento de electrodomésticos)......seguindo-se, mesmo ao lado, o edifício onde funciona a Assembleia Municipal de Nampula... ...e, mais abaixo, a PolíciaUm pouco depois, do outro lado da avenida, a Escola 25 de Junho (antiga Roberto Ivens) e um edifício habitacional que quase se mantém como há cerca de 50 anos (tanto quanto recordo até a cor não foi alterada!)Voltando a atravessar a avenida mostro o Museu. Primeiro uma vista geral e depois a entrada......segue-se a ampliação das esculturas que estão de cada lado da entrada e uma vista da recepção.
A seguir ao Museu, o Sporting Clube de Nampula (aqui funciona a Escola Lusófona de Nampula) e, mais ou menos em frente, o edifício onde funciona um "departamento" que trata do abastecimento de águas (antigo Pereira Paulo)
Continuando a descer, o cinema Moçambique. Na parte lateral do cinema está a IURD que, na altura da minha passagem, divulgava no passeio as suas doutrinas.Nas traseiras do cinema, a rua que leva ao estádio e uma vista do seu interior.Em frente ao estádio a Escola Secundária de Nampula (antigo Liceu Gago Coutinho) e, logo a seguir, o Instituto Industrial e Comercial (antiga Escola Industrial e Comercial Neutel de Abreu)
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obrigado pelo testemunho que deixa
ResponderEliminarquando vi o meu liceu onde passei dos melhores tempos da minha vida, quando ia nos furos a pé até ao aeroporto. mais umq vez OBRIGADO
GAnhei mais alguns anos de vida.
Sei que, para muita gente, este estádio trará boas memórias. A mim porém, traz o meu baptismo de fogo: entre 63 e 65 quando eu era um rapazinho da primária, vi ali serem fuzilados dois homens e uma mulher pelos soldados portugueses. Era uma espécie de espectáculo onde todos os negros iam ver os seus conterrâneos serem "castigados" como exemplo do que acontecia aos "turras". Durante anos, minha mãe dizia-me que tinha sonhado e que era mentira. Apenas há 4 ou 5 anos falei com um dos oficiais responsáveis pelas execuções e que me confirmou aquilo que eu tinha a certeza. A comunidade branca era mantida afastada dos eventos e o som dos tiros era abafado pelo ruído dos tambores e da banda militar! Foi ali mesmo diante daquela baliza que se vê na foto. Esta foto veio trazer-me pormenores que julgava esquecidos! Mas o trauma foi grande demais para que o cérebro deixe passar em branco!
ResponderEliminarEncontro Internacional de Poetas: nem nome tens para postar mentiras...
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