A Fortaleza (há quem a refira como Forte) de Nossa Senhora da Conceição, tal como hoje a conhecemos, resultou da reconstrução em 1946 (no âmbito das comemorações do centenário da fundação de Portugal) do forte / presídio que aqui existiu e de que há notícias anteriores a 1800. Situada perto do porto de pesca do Maputo, tem uma planta quadrangular, com uma só porta para o exterior, sendo construída em pedra de cor vermelha. Funciona aqui o Museu de História Militar, tutelado pela Universidade Eduardo Mondlane.
Aspecto lateral da fortaleza...

...rodando para a direita temos a entrada da fortaleza, vendo-se em primeiro plano...

...a árvore onde, segundo a tradição, os vátuas (
tribo do ramo do zulus a que pertencia Gungunhana) enforcaram em 1883 o governador Dionísio Ribeiro.

Entrando tem-se esta vista para os prédios em frente. Ao centro um padrão rodeado de canhões e nas paredes "placas" vindas de vários locais de Moçambique. Por aquelas portas tem-se acesso a diversas salas do Museu.

Subindo à muralha uma vista do interior da fortaleza, vendo-se...

...a estátua equestre de Mouzinho de Albuquerque (
apeada da frente da Câmara Municipal)...


...a estátua de António Enes...

...e uma outra que não sei identificar.

Mouzinho visto de um outro ângulo. Ao fundo vê-se...

...do lado direito, um painel de azulejos, da autoria dos artistas portugueses José Emídio e Alberto Péssimo, trabalho que resultou de uma acção de cooperação entre a Cooperativa Árvore do Porto e a Direcção da Cultura da Universidade Eduardo Mondlane e, do lado esquerdo, os dois painéis de bronze que figuravam no pedestal que suportava a estátua de Mouzinho.

O painel de azulejos mais de perto, seguindo-se dois pormenores do mesmo



Os dois painéis de bronze referidos que retratam a luta com os vátuas e a prisão de Gungunhana (
ou Ngungunhane)


Uma vista das muralhas, dos seus canhões e da envolvente

O "caixão de Gungunhana". Este caixão, esculpido por Paulo Come, sob coordenação de Malangatana Valente, contém uma pequena urna com terra do cemitério dos Açores (
Angra do Heroísmo), onde Gungunhana foi sepultado, na impossibilidade de recolher, com um mínimo de credibilidade, as suas ossadas ou parte delas.

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