quarta-feira, 18 de junho de 2008

Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição no Maputo

A Fortaleza (há quem a refira como Forte) de Nossa Senhora da Conceição, tal como hoje a conhecemos, resultou da reconstrução em 1946 (no âmbito das comemorações do centenário da fundação de Portugal) do forte / presídio que aqui existiu e de que há notícias anteriores a 1800. Situada perto do porto de pesca do Maputo, tem uma planta quadrangular, com uma só porta para o exterior, sendo construída em pedra de cor vermelha. Funciona aqui o Museu de História Militar, tutelado pela Universidade Eduardo Mondlane.
Aspecto lateral da fortaleza......rodando para a direita temos a entrada da fortaleza, vendo-se em primeiro plano...
...a árvore onde, segundo a tradição, os vátuas (tribo do ramo do zulus a que pertencia Gungunhana) enforcaram em 1883 o governador Dionísio Ribeiro. Entrando tem-se esta vista para os prédios em frente. Ao centro um padrão rodeado de canhões e nas paredes "placas" vindas de vários locais de Moçambique. Por aquelas portas tem-se acesso a diversas salas do Museu.
Subindo à muralha uma vista do interior da fortaleza, vendo-se...
...a estátua equestre de Mouzinho de Albuquerque (apeada da frente da Câmara Municipal)......a estátua de António Enes......e uma outra que não sei identificar.Mouzinho visto de um outro ângulo. Ao fundo vê-se...
...do lado direito, um painel de azulejos, da autoria dos artistas portugueses José Emídio e Alberto Péssimo, trabalho que resultou de uma acção de cooperação entre a Cooperativa Árvore do Porto e a Direcção da Cultura da Universidade Eduardo Mondlane e, do lado esquerdo, os dois painéis de bronze que figuravam no pedestal que suportava a estátua de Mouzinho.
O painel de azulejos mais de perto, seguindo-se dois pormenores do mesmoOs dois painéis de bronze referidos que retratam a luta com os vátuas e a prisão de Gungunhana (ou Ngungunhane)
Uma vista das muralhas, dos seus canhões e da envolvente
O "caixão de Gungunhana". Este caixão, esculpido por Paulo Come, sob coordenação de Malangatana Valente, contém uma pequena urna com terra do cemitério dos Açores (Angra do Heroísmo), onde Gungunhana foi sepultado, na impossibilidade de recolher, com um mínimo de credibilidade, as suas ossadas ou parte delas.

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