domingo, 7 de março de 2010

Diversas fotos do norte

Ao longo dos dias que passei em Nampula, arredores e Angoche tirei muitas, mesmo muitas, fotografias. Nem todas merecem ser mostradas, mas há algumas, que não "encaixando" nos posts diários, quero compartilhar com quem aqui me visita...
A abrir, a flor que nesta época pinta de amarelo a cidade... ...seguindo-se quatro painéis de azulejos, bem portugueses, que ainda decoram moradias em Nampula (repare-se que no segundo painel a terceira fila de azulejos está de pernas para o ar!... já assim devem estar há mais de 50 anos!).
Muitas das ruas mudaram de nome, mas este aqui acho que é caso único em Moçambique: a rua passou a chamar-se Josina Machel, em todos os cruzamentos foram colocadas placas com o novo nome e retiradas as anteriores... mas neste a placa Rua Gago Coutinho ficou esquecida...
Nos arredores, os "modelos" de palhotas são variados...
À porta de uma outra palhota, venda de frutas... e abóboras e...
...à porta de uma outra um pequeno depósito de água em barro... para refrescar!...e quem quer comprar uma galinha?! (as primeiras a caminho de Angoche e as segundas em Nampula)E arranjar o cabelo? a Lizete e a Sónia tratam disso.
Um morro de muchã (térmitas)
Um barco transportando pessoas em Angoche
Para ir vender o carvão é necessário transportá-lo para onde haja compradores...
Assim se vai educando...
As quatro fotos seguintes passam a fazer parte da "minha" colecção de imbondeiros...
Em Nampula os corvos continuam a abundar (não há pombas... há corvos!) e a crocitar...

Curiosa foto com corvos empoleirados no néon do Hotel Milénio e......curioso nome para um estúdio fotográfico!

2 comentários:

César Morais disse...

Continuo a gostar de todos os registos; Mas o que foi novidade e bem agradável foi a dos corvos (em tamanho grande) e empoleirados em "franca-cavaqueira".
É que uma das melhores memórias que guardo de Quelimane (onde nasci e vivi até aos 10 anos) é precisamente a da abundância de corvos (como se fossem os pardais da terra), do seu crocitar e... dos "coconotes" de algumas palmeiras que eles depois de roida a polpa deitavam a noz fora e nós apanhávamo-las, partíamos e comíamos como se de um fruto raro se tratásse.
Kanimambo, maningue (vadide - em macua chuabo) amigo Taborda.
César

Glória Vilbro disse...

Olá, Taborda!
As tuas fotografias continuam a encantar-me! E continuam a fazer as delicias dos moçambicanos com quem as partilho nos grupos do facebook. Obrigada pelas fotografias lindas, e obrigada por deixares que as partilhe. Belas fotos têm que ser vistas e não escondidas. Um bem haja para ti. Beijinhos!